Saiba o que é Black Hat e as principais técnicas utilizadas punidas pelo Google em sites

Desde que o Google surgiu, em 1990, os sites mais bem posicionados na página de resultados de bsuca estavam lá por suas palavras-chave e por links direcionando para o coneteúdo.

Sabendo disso alguns programadores pelo mundo identificaram uma forma fácil de utilizar práticas não recomendáveis de SEO para enganar as ferramentas e posicionar melhor seus sites no topo dos resultados de busca no Google.

Essas técnicas são conhecidas como Black Hat SEO, termo que faz alusão aos filmes western (velho- oste dos EUA), onde os bandidos geralmente usavam um chapéu preto.

Nessa época, sites que utilizavam técnicas de black hat incluíam várias palavras-chave e links para os sites e assim conseguiam as melhores posições no ranking. Por ser algo muito utilizado isso chamou a atenção do Google que percebeu e começou a estudar uma forma eficiente para diminuir essas práticas.

Desde os anos 2000 o Google vem atualizando seu algoritmo constantemente para identificar técnicas que tentam manipular seus resultados e punindo sites que fazem uso delas, excluindo-os totalmente estes sites do resultado de busca. Com isso, sites que tinham conteúdos com qualidade e relevantes para usuários começaram a subir no PageRank, tornando a corrida pelas primeiras posições cada vez mais justa.

 

Punições do Google contra sites com Black Hat

Caso não siga as diretrizes do Google,o  seu site poderá receber punições, que varia dependendo da gravidade da infração — determinada pelo volume de irregularidades e pela sua influência sobre o desempenho do site.

As possíveis punições são:

  • Queda de 30 posições no ranking;
  • Queda de 50 posições;
  • Queda de 950 posições;
  • Banimento do Google.

Caso o tráfego orgânico do seu site caia de uma hora para outra, existem grandes chances de você ter recebido alguma punição.

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Principais técnicas de Black Hat SEO proibidas pelo Google

Devido a frequentes mudanças no algoritmo do Google e em seus fatores de rankeamento, várias técnicas e práticas de black hat surgiram tentando burlar as diretrizes, porém estão sendo extintas com o passar do tempo. As técnicas mais conhecidas atualmente são:

Keyword stuffing

Essa técnica de black hat foi uma das primeiras e mais comum utilizada para tentar manipular o Google. Basicamente estratégia consiste em incluir uma palavra-chave em determinada página o máximo de vezes possível, na tentativa de aumentar a densidade de palavras-chave da página e mostrar relevância aos buscadores.

Isso inclui o próprio conteúdo, seu título, meta tags e até o texto alternativo de imagens.

A equipe do Google percebeu que muitos sites estavam abusando da utilização de palavras-chave nas páginas com o único objetivo de se beneficiar com as primeiras posições e que o número de vezes que a palavra-chave aparece no texto não é exatamente uma garantia comprovada de relevância para o usuário.

 

Conteúdo oculto

Outra técnica antiga de black hat e muito utilizado por espertinhos era de inserir uma boa quantidade a mais de palavras-chave, outros termos de interesse e links focando somente em aparecer na busca, escondendo isso visualmente ao usuário.

As formas mais comuns de utilizar essa suposta “mágica” são:

  • Postar o texto na mesma cor do fundo do site;
  • Reposicionar o texto para fora da página via CSS;
  • Diminuir o tamanho da fonte para 0 pt (zero).

O Google tem mapeadas todas essas formas de ocultar conteúdo e consegue identificar e penalizar facilmente sites que utilizam esse tipo de back hat. A regra é clara: “nunca incluir conteúdo oculto na sua estratégia SEO”. Você realmente tentaria ensinar o Papa a rezar uma missa?

Conteúdo duplicado

O Google é enfático nesta questão. Para eles, conteúdo bom é conteúdo único e original. Qualquer página que tenha um conteúdo idêntico a outro já publicado é considerado um conteúdo duplicado. Porém existem algumas práticas recomendáveis pelo próprio Google que permite o uso do conteúdo se você citar fonte e linkar o texto copiado para o conteúdo original.

Segundo desenvolvedores, o moto de busca do Google sempre vai priorizar no topo de resultados pelo menos um conteúdo para exibir ao usuário e ocultar as cópias, geralmente o que foi publicado primeiro.

Cloaking

O Cloacking em tradução literal significa Camuflagem. Basicamente, o desenvolvedor configura para que uma página seja exibida de forma diferente para os motores de busca (que fazem a leitura e indexação da página) – e de outra para os usuários que estão pesquisando -, utilizando a tag user-agent.

A página que é desenvolvida para os robôs dos buscadores tem objetivo exclusivo de ganhar posições no ranking e utiliza todas as artimanhas possíveis para isso, não se importando para questões importantes como a usabilidade, por exemplo.

Já a página que é exibida para os usuários é totalmente diferente, sem muita relevância e de baixa qualidade, para o Google.

Doorway ou Gateway page

Essa artimanha também utiliza técnicas de cloaking, porém com várias páginas, todas focadas no acesso de robôs, cada uma otimizada para uma palavra-chave específica. Ao acessar essa página, o usuário a encontra um conteúdo totalmente genérico e algumas vezes sem nenhuma ligação com o termo pesquisado. Você mesmo já deve ter passado por isso, alguma vez na vida.

Linkfarm

Muito utilizado fora do Brasil e em países como a China e Índia, esse tipo de técnica é literalmente uma “fazenda de links”, em que todos os sites geram links entre si, como se fosse uma “troca de links” com o objetivo de subir de posição no pagerank de ambas as páginas envolvidas no esquema.

Mesmo nos dias de hoje você já deve ter se deparado com sites que utilizam a Linkfarm.  Geralmente possuem o conteúdo idêntico ou muito similar aos outros, porém repleto de links para sites sem nenhuma relevância. Tipo esses de poker, sabe?

Private Blog Networks (PBN)

Muito parecido com a técnica da Linkfarm, o PBN é uma rede composta de vários blogs e sites que geram links para o site que precisa subir no ranking do Google.

Os sites participantes dessa rede geralmente têm um certo “reconhecimento” no resultado de buscas, pois são domínios  bem antigos que já expiraram e  e foram readquiridos para esse objetivo. Existem diversos sites e até empresas voltadas somente para isso.

Mesmo com tantas artimanhas o Google está cada vez mais inteligente e duro com esse tipo de esquema. Porém, programadores em que utilizam essas técnicas estão se aprimorando para evitar algum punição (que pode ser até a exclusão do Google).

Em fevereiro de 2017  uma mega atualização algorítimo do Google Penguin buscou melhorar ainda mais a detecção dessas PBNs, resultando quedas bruscas de tráfego de diversos sites que usavam essa estratégia. Muitos deles foram banidos.

 

Links pagos (não confunda com Links Patrocinados)

É uma estratégia bastante conhecida que basicamente paga-se para um site gerar um link para você. E não é só dinheiro, mas também descontos no produto ou uma vantagem na empresa. Qualquer link gerado só por uma recompensa é considerado link pago.

Para evitar ao máximo esse tipo de black hat, o Google analisa a relevância entre os sites envolvidos. Não é muito normal ecommerce de bolsas femininas gerar um link para o site de produtos agrícolas, concorda? A outra coisa que faz o Google descobrir a fraude é quando um site começa a obter vários links do dia para a noite.

 

Blog SPAM

Se você tem navegado pela internet, com certeza deve ter se deparado com comentários totalmente irrelevantes em blogs e fóruns, com links para um outro assunto nada a ver. Essa é mais uma tentativa (e muito utilizada) de se obter autoridade e tráfego de uma forma mais fácil. Se você tem um blog no WordPress e olhar na sua caixa de comentários e ver milhares deles esperando ser aprovados, com certeza, involuntariamente estão tentando te envolver num Blog Spam. Atualmente já existe até ferramentas somente para distribuir links nesses locais.

É uma prática que já foi muito utilizada para tentar melhorar o pagerank, porém, com a inclusão da tag nofollow nesses blogs ou foruns está dimuindo bastante, pois os robôs dos buscadores de todos os links inseridos no local não recebem nenhuma autenticidade.

SEO negativo

Por dentro do lado obscuro do SEO, alguns desenvolvedores optam por não aplicar técnicas de black hat para o próprio site, mas sim por prejudicar os concorrentes com técnicas de SEO negativo (também conhecido como negative SEO). Golpe baixo!

Eles incluem comentários e avaliações negativas no site e no Google Meu Negócio dos concorrentes, até gerar diversos links de baixo índice de qualidade (conhecidos como links tóxicos) contra os sites , a fim de garantir uma punição dos buscadores.

Felizmente o Google costuma analisar avaliações irregulares no Google Meu Negócio. Elas também podem ser denunciadas ao Google e têm grandes chances de serem removidas.

O Google Search Console também disponibiliza a ferramenta Disavow Links, onde é possível incluir listas de links tóxicos do seu site, indicando que você não deseja receber tal link, podendo  remover qualquer  típico de vínculo (o link para seu site vai continuar lá, mas ele não será prejudicado por isso).

Possua um site sem black hats

A melhor forma de subir nas posições nos resultados de buscas orgânicas no Google é jogando limpo! Produzindo conteúdo relevante para o seu usuário, possuindo informações claras e ofertas transparentes sobre seus serviços, área de atuação ou de produtos oferecidos. Se você não tem intimidade com o marketing digital, não possui conhecimento ou não tem tempo para isso, contrate uma Agência de Marketing Digital que atenda sua necessidade.

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